"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável" ( Gandhi)

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Branca

Eu sei que às vezes eu falo o que não se deveria falar, e escuto o que ninguém nunca quis escutar. Ah, eu erro. Pois esse é o meu direito de errar. Não falo como você fala, deixo o silêncio falar por mim – ele me soa claro. Meus destroços amanhã serão um castelo, e minha bandeira não será amarela, verde, nem azul. Será branca, não porque promova a paz, mas branca porque assim me tornei. Invisível ao mundo, intocável a você. Insensível a qualquer sentimento?! Não, digamos que apenas sensível em mim. Assim me tornei, absorta em meus pensamentos. Não vejo quase nada no mundo, e o pouco que vejo quase não me agrada. Confesso agora poucas coisas me importam. Às vezes desejo a morte como quem deseja a vida. Às vezes preciso morrer para tomar certas decisões. Retraio-me, me escondo nessa escuridão branca. Na minha completa abstinência. É tão fácil abnegar-se à dor de viver.

4 comentários:

тнαү disse...
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Anônimo disse...
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тнαү disse...

naum sei mas, parece ser um desabafo....
mais gostei ,num tendi pq branca mais tudo bem :D
mais gostei vc se expressa de uma forma legal... tipo quem comeca a ler o que vc escreve , que terminar.. vc é d +

Anônimo disse...

Mais do que qualquer outro direito como ser humano, o direito de erra o que nos torna, dia apos dia mais sensiveis...