"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável" ( Gandhi)

domingo, 15 de julho de 2012

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Às vezes, sinto vontade de chorar desesperadamente, só em pensar como pode ser "o amanhã". Mas permaneço firme, pois sei que tudo há de passar. Dou uma trégua ao meu pessimismo e perdoo, perdoo a nós.

31/05/2012

Fix me now.




Ai. Como me sinto enfadada, entediada, cansada ou qualquer uma das demais expressões que também tenham esse sentido. Hoje não estou triste, apenas um tanto desligada. Deveria ter ficado na cama, mas acho que também não conseguiria. Sinto vontade de apenas observar as coisas, talvez eu vesse algo especial ou algo mais estranho. Gosto de coisas estranhas, que provocam choque e perplexidade, à primeira vista, mas, no fundo, são iguais as outras, você é que não tinha aceitado. Tudo é estupidamente normal, depende apenas do ponto de vista, ou seria da vista do ponto? Queria ter alguém com quem conversar agora, pois agora estou me sentindo triste e angustiada. Oh, não. Afasta-te de mim. Agora não, não quero este sentimento agora. Ignore-o. É difícil, pois está em mim e não em outra pessoa. Como ignorar a própria dor? Pensar que alguém pode ter uma dor ainda maior que a minha, que sou mesquinha por pensar que, no momento, sou a única a sofrer? Mas toda dor é feita de dor, e dói! A dor de uma unha encravada parece irrelevante quando vista de longe, por ser a unha uma coisa tão pequena, não devia doer tanto. Mas dói, dói desesperadamente. E incomoda, e tira a atenção. Às vezes, dá vontade de arrancar a própria unha. Ah, eu não faria isso. Gosto da minha unha, assim como gosto da minha dor. Mas gostaria apenas que ela parasse de doer e ficasse quietinha. Outro dia volte, hoje não.

01/06/2012

".Things don't have to be this way
Catch me on a better day...
Fix me now, I wish you would..fix me now.." Garbage

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O que nos apetece?






Temos medo. O que haveria dentro de cada ser? Talvez, o contrário, o avesso do que se mostra ser, e não é.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

"...





Como se sente uma pessoa que chora sozinha enquanto uma grande manada de vespas humanas comemora  algo tão fútil? Uma comemoração sem fundamentos. Nada mais é do que uma maneira de fuga da realidade. Mas bem que poderia ser uma fuga mais original. Não vejo graça em um jogo de futebol. Enquanto muitos gritam, a vontade que tenho é de grampear a boca deles. Grampear, porque é o que tenho no momento, um grampeador. Mas confesso que pensaria em algo mais original, não seria tão fútil como eles. Fico intrigada com a capacidade que temos de dublar nossos sentimentos, de escondê-los, de deixarmos de ser nós mesmos. Gostaria de ser eu mesma por um dia. Talvez eu sobrevivesse. Talvez alguém me amasse e muitas outras pessoas me odiassem. Ser nós mesmos é difícil, pelo simples fato de que nós nos reprimimos, nos matamos pelo bem de não sermos reconhecidos. Ser tachado de louco, por que não? Não quero é que digam que sou normal. Ser comum me deixaria oprimida e triste. Sejamos loucos pelo bem da verdadeira humanidade. Pois o que presenciamos é a falsa humanidade. Pessoas tão mais máquinas quanto as próprias máquinas. Oh, como sou triste, terrivelmente me acho triste. Outras pessoas não acham. Umas acham que me conhecem, outras não querem saber. Tanto faz, a vida é breve. Tanto faz, não é comigo. Mas como somos mesquinhos. A nossa falta de altruísmo me faz lembrar o quanto invejo as formigas. Formigas, formigas... Como são pacatas, vulneráveis e dignas de serem honradas. Gostaria de ter um amigo que fosse meio uma formiga, que velasse minha morte e depois carregasse meu corpo em seus ombros, que se importasse. Pelo bem da união, pelo bem do formigueiro, sejamos mais formigas e menos gente.


19/05/2012