"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável" ( Gandhi)

sábado, 31 de janeiro de 2009

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"Gosto dos venenos mais lentos,
das bebidas mais amargas,
das drogas mais poderosas,
das idéias mais insanas,
dos pensamentos mais complexos,
dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!!!


C.L

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

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Eu queria tanto ser um vegetal... Quase consegui .
Enfim, você não entenderia.
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Vous ne comprenez pas.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Branca

Eu sei que às vezes eu falo o que não se deveria falar, e escuto o que ninguém nunca quis escutar. Ah, eu erro. Pois esse é o meu direito de errar. Não falo como você fala, deixo o silêncio falar por mim – ele me soa claro. Meus destroços amanhã serão um castelo, e minha bandeira não será amarela, verde, nem azul. Será branca, não porque promova a paz, mas branca porque assim me tornei. Invisível ao mundo, intocável a você. Insensível a qualquer sentimento?! Não, digamos que apenas sensível em mim. Assim me tornei, absorta em meus pensamentos. Não vejo quase nada no mundo, e o pouco que vejo quase não me agrada. Confesso agora poucas coisas me importam. Às vezes desejo a morte como quem deseja a vida. Às vezes preciso morrer para tomar certas decisões. Retraio-me, me escondo nessa escuridão branca. Na minha completa abstinência. É tão fácil abnegar-se à dor de viver.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Grito

Quando grito, ai que dor
Grito, grito, dói
Dói, dói a dor de gritar.

Quando você me grita
Juro, paro, esparso
Nada vou falar.

Quando a dor dói
Sai como um grito,
Surdo, que não se pode
Escutar.

A dor do meu grito
Dói, dói e me faz
Calar.

Mas me esquivo, fujo
Reajo, esqueço o mundo
Dessa ânsia de gritar.

Mas às vezes o grito
Sai como um sussurro,
Tão suave que o silêncio
Não pode escutar.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009



O nosso problema não é a seca, e sim a cerca.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Frases feitas

Das tuas frases perfeitas
Nuas, cruas, claras.
Estranhamente jogadas
Sobre mim.
Sem medo ou vergonha,
Sem nenhum receio.
Você me cospe, me
Mastiga,
Me pergunta porque eu
Sou assim.
Mas me ama, me rasga,
Me queima em um abraço
Sem fim.
Mas sempre volta cansado
De quebrar a cara
Em mais uma esquina.
E se eu pudesse falar,
Não falaria, não gritaria.
Apenas sussurraria no teu ouvido
Frases, ditas no desejo
De um pequeno fetiche.
Se você não ama, não
Sente diante da minha casa.
Saia pela porta,
Tranque-a, e tenha sua
Desejada liberdade.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Vida nova!?

Vou fazer uma reciclagem na minha vida, no meu quarto, em mim. No meio de tantos papeis jogados, livros, revistas, quase não posso ver direito minha cama. Ao certo, eles já viraram minha mesa e meus lençóis. Sinto que vai ser um pouco difícil, mas vou conseguir. Tenho uma mania horrível, não consigo jogar nada fora. Depois de alguns meses as coisas passam a ser um pedaço de mim, passam a tomar um lugar nas minhas emoções, demasiadamente grande. E no meio de tantos pedaços não sei mais o que é útil ou o que devo jogar fora. Talvez eu precisasse jogar tudo ou nada. Tenho medo de me arrepender, sentir falta daquele pedaço que me fazia tanta companhia, como um membro que faz parte de mim, mais precisamente como minha mão esquerda, não utilizo tanto dela, mas sinto que se a perdesse me sentiria incompleta, mesmo que ela não seja tão perfeita quanto a direita, não suportaria perder esse pedaço de mim. E por consequência dessa minha mania é que as coisas foram se acumulando desse jeito. Um simples guardanapo com algumas palavras escritas, uma borracha, uma carta, várias... são essas pequenas coisas que para mim possuem uma importância bem significante. Não sei se vou conseguir jogar algo fora, são tantos papeis. Mas de agora em diante se algo não é tão importante para mim, irei me desfazer logo: irei apagar todos os meus emails, todas as minhas conversas, ... Irei me desfazer dessas coisas antes que elas me consumam. Seria ridículo me apegar a uma borracha. Além de ridículo, não seria tão saudável, faz mal a saúde.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

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Não sei se todo sentimental é um desgraçado, mas posso assegurar que todo desgraçado é um sentimental.