"A força não provém da capacidade física e sim de uma vontade indomável" ( Gandhi)

domingo, 28 de setembro de 2008

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Compulsiva

Lendo compulsivamente.

Mais ansiosa me encontro, ao ver tantas palavras esperando a minha atenção, um minuto talvez, não, certamente não é o bastante. Quero ler compulsivamente como quem necessita de palavras para viver. Não me importo com o mundo, frio, incompreensivo. Quero apenas ler, como quem não sabe como viver, preciso das palavras, seja elas frias, duras, alegres, palpitantes... apenas preciso delas. Preciso de um bom livro que me tire toda a atenção, que me tire a tenção de esperar enquanto o mundo não acorda.

Certas pessoas costumam dizer que morri diante de um livro! ;S

Mulher

Quem me conhece?
Nimguém, nem eu.
Sou branca, sou dura.
Enegreço, amoleço.
Quem sou eu?
Nimguém sabe,
Muito menos eu.

Do fraco me rio, sou mais forte.
Disso me fio e me deixo vencer.
Hoje não choro. A noite me dobra.
amanhã verto lágrimas.
Quem faz meu retrato?
Que artista me pinta?

Onde meus traços
minhas linhas?

Sou mulher e me ufano
Mas, se no seio me atingem,
Me ajoelho e choro.

Não dá pena ver o esforço da jovem Baudelaire tupiniquim?

(O mundo de flora)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Nós podemos sentir ?!

Não custa nada nos olharmos no espelho e dizermos a nós mesmos todos os nossos defeitos, assim como também, não é perda de tempo amar verdadeiramente uma pessoa. Não falo do amor dos apaixonados, falo do amor incondicional acima de tudo e de todos.
Não há amor em vão, sempre somos recompensados, mesmo que por um sorriso ou até mesmo uma lágrima. E que seja respeitado todos os sentimentos. E que respeitemos toda forma de amar. O amor não tem cor, não escolhe o seu portador (sua vítima), apenas chega como um sentimento qualquer, até que te invade o peito com o livre deleite de amar.
Mesmo que por pouco, ame!!! Nunca tenha medo de sentir o que sentis. Pois todo humano pode amar sim!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Eu e Você.


Desenhei num papel você e eu.
A chuva veio e nos molhou e
Sem nenhum receio invadiu as
Linhas não escritas.
Uma lágrima desavisada rolou dos seus olhos.
Aquele foi o adeus.
Caiu bem perto da minha ferida, e
Como de subido uma gota entrelaçou-me a boca,
Escorrendo, adentrando-se em mim.
E como era tão amarga, no final
Fez-se doce.
Mas o Sol ainda não iluminava.
Você me disse sem olhar-me nos olhos,
Que partiria sem mim.
Águas salgadas desceram sobre
Minha face, bem perto do limite
Dos meus lábios, tão seus que eram.
O Sol interrompeu nossas palavras, e
Você nada mais pode pronunciar.
-Eu partirei, - você disse. – te partirei em dois,
Metade ficará e a outra, metade, levarei comigo.
Nesta hora não pude mais te ver,
E nem você falar, apesar da imensa luz
Que iluminava sobre ti.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Borboleta.



Começo o dia bem. Olho pro céu, a sua cor é sem explicação, me deparo com uma borboleta a voar, não quero acreditar, eu estou tão frágil assim, não posso duvidar, ela está olhando para mim, mas sem querer falar, acho que sim, ela sabe o que eu sinto, o que eu não posso acreditar. Ela me vê todo dia, -sim, ela estava sempre lá- ela voa e pousa ao meu lado e fala; “um segredo eu vou te contar, não precisa acreditar, não precisa duvidar. Eu estou aqui só para te observar.”Diante disso eu não duvido mais, o que sinto não quero que me fuja jamais, e eu trancarei a sete chaves se for preciso para isso não me escapar, vou dizer, vou gritar, escuta não tenho culpa se comigo o destino quis brincar, mas vou logo a dizer borboleta que me espere, por favor não bata suas asas a voar.
O vento a toca quando eu não posso nem chegar, você é frágil, oh borboleta, tenho medo, medo de te machucar, tenho medo borboleta de sua asa quebrar e, então você não poder mais voar, se isso acontecesse confesso que sim, lágrimas iriam me escapar, dos meus olhos rolar, e quando me desse conta haveria inundações em meus olhos, borboleta isso não, tenho medo de te afogar. Por isso peço, por favor, não pare, volte a tentar, prometo que sentirei o que sinto e nada nem ninguém vai acabar com isso que você me fez sentir, sentimento tal que me comove, borboleta eu preciso de você.
Gostaria de ter asas para contigo voar, mas ao em vez disso tenho pernas que não pode te alcançar, você voa sobre o meu coração e eu me pego a cantar; “Oh, borboleta como é bom te amar, e querer-te só por querer não dá, borboleta eu te quero, eu te amo como nunca ninguém há de amar”. Eu te sinto mesmo que por pouco, mas para mim já basta, teu sorriso, teu voar e eu me pego a cantar; “Oh, borboleta como é bom te amar...”